Descartar ou anular
A relevância da produção artística na paisagem urbana
DOI:
https://doi.org/10.24275/MDIF3918Resumo
A situação que reflecte a obra de arte como objeto fundamental de caraterização da metrópole é uma realidade que não deve escapar às investigações que inspiram o urbano-arquitetónico; podemos assinalar, então, que a estética alimenta preocupações com a experiência de fazer arquitetura e de fazer cidade; do mesmo modo, podemos assimilar que os novos contributos que atendem à paisagem urbana fragmentada, obsoleta ou ruinosa transcendem para a produção artística e para a sua fundamentação teórica. Destacar a forma como os artistas demonstram um fascínio por paisagens de alteridade; por territórios em que o desperdício é matéria-prima, objeto de inspiração ou suporte da própria obra de arte; interstícios onde o desfazer (destruir) é privilegiado em detrimento da convenção de construir. Na arte contemporânea, a cidade e os seus interstícios são Augé "os artistas têm uma necessidade inegável de [a cidade e as suas] ruínas como um convite à experiência do tempo".
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