O espaço urbano como lugar de desencontro
DOI:
https://doi.org/10.24275/IXZW2486Resumo
O desenvolvimento de Maracaibo, tal como o resto das cidades venezuelanas, tem sido o produto de uma inércia não planeada, o resultado de um processo prolongado de invasões, 65% da superfície urbana apresenta este desenvolvimento, que envolve 60% da população.Por outro lado, a formação de áreas exclusivas, como os condomínios murados e as urbanizações abertas, tem sido objeto de uma pseudo-privatização progressiva, sendo transferida para os espaços públicos da cidade. Da mesma forma, o clima de violência, desigualdade sociocultural, medo do outro e insegurança - mais de 600 homicídios por ano em Maracaibo desde 2005 - traz consigo novas "formas de convivência" no espaço urbano.Esta análise pretende mostrar como a retirada para o espaço privado, o sequestro da rua, a ausência do direito à mobilidade e a falta de urbanidade no espaço público urbano levaram a um esvaziamento da vida pública na cidade, resultando num enfraquecimento das interacções sociais.
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